segunda-feira, 15 de março de 2010

Museu Fritz Plaumann - Ganhando espaço!

Olá, muito feliz a minha segunda-feira, com a publicação no jornal Correio do Povo sobre o Museu Fritz Plaumann e os projetos que estão sendo desenvolvidos lá... o que inclui o meu, sobre o plano de divulgação do Museu! Agora só falta a aprovação!!! Confira a íntegra:

Obra em distrito facilitará acesso ao museu de Seara

O Museu Entomológico Fritz Plaumann foi inaugurado em 23 de outubro de 1988 em frente à casa onde morou o professor que dá nome ao local, no distrito de Nova Teutônia, em Seara, Santa Catarina. O espaço abriga o resultado das coletas realizadas durante 70 anos de trabalho do autodidata e imigrante alemão dedicado à atividade científica que estuda os insetos, a Entomologia. Plaumann recolheu cerca de 80 mil exemplares de insetos na Região do Alto Uruguai Catarinense e classificou 17 mil espécies. Dessas, 1,5 mil eram desconhecidas da ciência. O acervo está preservado em condições ideais de umidade e temperatura. Falecido em 1994, o professor foi considerado pela Academia de Ciências da Califórnia (EUA) como o maior colecionador de insetos da América Latina no século XX.
Na semana passada, houve a abertura das propostas de licitação para o asfaltamento do acesso ao distrito de Nova Teutônia, onde se localiza o museu, o que corresponde a 11 quilômetros de estrada. Fruto de um convênio com o governo catarinense, além de beneficiar os moradores da comunidade, o asfaltamento tem como objetivo facilitar o acesso ao museu e, assim, incrementar o setor turístico da região. A empresa Planaterra, de Chapecó, foi a vencedora da licitação.
O Museu Entomológico Fritz Plaumann recebeu desde a sua inauguração mais de 94 mil visitantes. Quatrocentas pessoas chegam a Seara todos os meses para conhecer a coletânea e a pesquisa do professor. Outras ações que estão sendo promovidas para fortalecer o fluxo de visitantes ao museu são a divulgação por meio de materiais impressos, nova página na Internet e a implantação de uma sala de audiovisual no local, projeto que foi idealizado pela jornalista Simara Poganski. "Estamos aplicando novas formas de mostrar a história do entomólogo, da coleção e do museu", explica ela.
Entre as iniciativas a serem realizadas está um novo layout para o website do museu - www.museufritzplaumann.ufsc.br - com mais conteúdo e ferramentas.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mídia - Sociedade - Governo

Alguns trechos que li durante atividade da pós e acho interessante compartilhar!

Fonte: SEMINÁRIO V: MÍDIA E PODER: A CONSTRUÇÃO DA VONTADE COLETIVA de Franklin Martins.

“Mas ainda que eu fosse paranóico é possível que realmente haja certa má vontade. Ainda assim eu fico tranqüilo porque, mesmo que o governo apanhe muito mais da imprensa do que receba elogios, ela não foi feita para ficar elogiando o governo. É para bater mais do que elogiar mesmo”.

“Porém, há jornais que eu abro hoje em dia e vejo que não passa de um panfletão. Esse tipo de jornal tem uma participação, uma emoção e uma vibração especial quando dá alguma notícia que acha que é contra o governo. Mas quando a coisa é boa para o governo há uma clara má vontade. Muitas vezes, no dia seguinte percebe que a notícia dada não era bem assim, estava errada, mas não volta atrás. Quando eu vejo isso, apesar de tudo, o meu lado “Poliana” vem à tona. Eu continuo achando que, mesmo assim, a sociedade dará um jeito nisso. Aliás, eu acho que já vem dando”.

“Mas com outros instrumentos que existem hoje, como a internet, há a possibilidade de fazer uma disputa política com os próprios jornais. E isso é uma conquista imensa”.

“Portanto, a imprensa é muito poderosa, mas muito mais poderosa que a imprensa, é a sociedade”.

Fonte: MÍDIA E PODER: A CONSTRUÇÃO DA VONTADE COLETIVA II de Tereza Cruvinel.

“Uma democracia constrói sua agenda pelo conjunto de opiniões, informações e pelo conjunto da mídia pelos jornais, televisão, revistas e etc. E acabam produzindo uma representação de mundo. Não se pode fazer planejamento hoje sem levar em conta a mídia. É verdade, mas ela se engana muito, porque por vezes acha que substitui a sociedade”.

“O que melhorou muito com a internet nos últimos tempos é a oportunidade de reciprocidade, ou seja, da própria sociedade participar de alguma forma ou ter alguma possibilidade de interferência direta na gestão da mídia ou na expressão de suas opiniões”.
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